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ORIXÁS, UMBANDA E CANDOMBLÉ

POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Omolu Na Umbanda

Fiel depositário do nosso corpo quando dele se desprende o espírito, este Orixá da Terra é quem nos guarda até que sejamos chamados pelo nosso verdadeiro Senhor, o Criador, após purificamos nossa alma dos vícios terrenos que muitas vezes nos atrasam em milênios na caminhada rumo a Ele.

Em todas as culturas, os povos têm o seu campo santo, o seu cemitério, como um lugar sagrado. É ali que são devolvidos os corpos já sem vida, ao Doador da Vida.

Todos os campos santos são respeitados como lugares sagrados que não devem ser profanados.

Todas as civilizações cultuam seus mortos. Nas civilizações já extintas os arqueólogos e historiadores encontram muito que estudar nestes “campos santos”.

Isso sempre ocorreu porque o cemitério representa o ponto de transição do espírito quando este deixa a matéria.

É por isto que os egípcios e muitos outros povos do passado cuidavam dos seus mortos com tanto zelo. Eles conheciam os mistérios que envolvem a passagem do plano material ao plano espiritual.

Foi esse zelo em relação aos seus “mortos” que permitiu que hoje nós pudéssemos conhecer um pouco mais sobre o seu passado, através dos seus túmulos. Neles estão registradas muito mais coisas a respeito do passado que em qualquer outro lugar, e somente não foram totalmente destruídos por um capricho do tempo, que os preservou. Assim, informações importantes do passado da humanidade chegaram ao nosso conhecimento através dos campos santos e seus túmulos.

Se alguém achar enterrada uma arma ou uma panela, saberemos para que servem.

Mas, para conhecermos um povo, os seus sentimentos, sua religião, sua alma, precisamos saber como se relacionavam com seus mortos.

Muitas civilizações do passado desapareceram por completo por não terem, como os egípcios, monumentos aos mortos que nos mostrassem um pouco do seu modo de ser.

No Egito, a religião buscava zelar pela alma dos que partiam, como nenhum outro povo o fizera até então.

Talvez não diga tudo sobre seu modo de ser e pensar, mas o pouco que conhecemos já nos dá uma noção do seu conhecimento em relação à passagem de um plano para outro.

Seu respeito em relação ao corpo sem vida e à alma é revelador do seu conhecimento a respeito dos mistérios sagrados.

Todos os povos tiveram, e tem, o seu campo santo, o seu cemitério.

Podemos olhar um índio que não teve contato com a “civilização” ou um africano, ou um polinésio, ou um aborígene de qualquer lugar do passado como sendo inculto por não saber ler ou escrever. Mas não podemos nos igualar ao conhecimento que eles possuíam em relação à vida no seu lado espiritual ou sobrenatural.

Os mistérios sagrados, como uma chuva do Saber Divino, se abriram para todos os povos ao mesmo tempo, e em todos os lugares.

Os orientais têm o hábito de alimentar seus ancestrais, cultuando seus mortos. Este é um culto baseado num dos mistérios sagrados: o mistério que revela que há uma vida após a morte. Os mortos merecem o nosso respeito e devem ser lembrados com amor, pois é o nosso amor e respeito para com eles que os auxilia na sua caminhada rumo ao Criador.

Omolú, do seu ponto de forças no Campo Santo, coordena todas as almas, não importa como. O que importa é que ele tem um campo de ação muito grande como Senhor das Almas. É ele que mantém os espíritos nos cemitérios após o desencarne, se assim a Lei ordenar.

Também é o Senhor regente daquilo que nós, criados numa cultura cristã, chamamos de purgatório, ou umbral.

As regiões escuras do astral negativo do Campo Santo também estão sob sua regência.

Ali todos os orixás têm seus sub-pontos de força. Lá está Yansã D’Balê, Ogum Megê, Xangô da Terra, Oxossi com seus caboclos das almas, assim como a maior linha de trabalhos espirituais, a linha dos pretos velhos, regidos por Obaluayê.

Nos outros rituais ou religiões, são sempre espíritos amadurecidos que trabalham no recebimento das almas e na sua acomodação nos devidos planos vibratórios. Mas todos são regidos por uma das forças do Criador: Omolú, o Senhor do Ponto de Força do Campo Santo.

Em outras religiões o seu nome muda, mas ele sempre é o mesmo. Para auxiliá-lo, ele tem à sua direita Ogum Megê, que é o Guardião das Passagens, e à sua esquerda, o Exu Guardião das 7 Porteiras. No cruzeiro, tem à sua direita Ogum Megê, e à sua esquerda Yansã D’Balê.

Não é possível negar aquilo que os videntes nos transmitem. Ele existe e é atuante. É uma força do mundo astral e, como tal, tem o seu campo de ação muito bem definido.

Quem diz conhecer os mistérios da morte não pode desconhecer o Senhor Omolú, chefe de todos os executores da Lei dentro da Linha das Almas. Ele é o verdadeiro executor das almas que, por vários motivos, caíram, e que têm que purgar os seus erros no astral inferior.

Também é ele quem recolhe o espírito daqueles que, quando em carne, ofenderam o Criador, e que caíram nos planos sem retorno. Dentro da Linha das Almas, seu poder é imenso.

Os espíritos que, após deixarem o corpo, se recusam a seguir esta Lei Maior, apenas se atrasam já que, ou voltam aos lares ou lugares em que moravam, perturbando os parentes ainda na carne ou ficam vagando sem rumo no Tempo.

Aqueles que se submetem à Lei encontram o seu lugar no astral, e não mais interferem na vida dos que ficaram neste plano. Os que se resignaram com o seu estado recebem, no devido tempo, o amparo das falanges ou correntes espirituais que agem sob o comando do Senhor do Campo Santo.

Muitos espíritos que desrespeitam o Criador são aprisionados pelos executores do carma no Campo Santo. Transformam-se em escravos de sua própria ignorância em relação aos mistérios sagrados.

A sétima linha da magia é dele. Aqueles que trabalham com magia não o desconhecem, mesmo que sob outro nome. O importante é que toda a magia envolvendo os mortos está em seu reino, o ponto de força dos cemitérios.

Quando alguém vai a um cemitério e acende uma vela para um amigo ou parente que morreu, está fazendo um ato de magia. Quando leva flores também, porque a alma colhe a essência daquilo que está sendo oferecido.

Estes são atos mágicos, porque é tudo o que ofertamos ou retiramos do mundo astral.Quantos não vão pedir o auxílio das almas para solucionarem os seus problemas, tanto de ordem material, quanto espiritual? E isto em todos os rituais. Não há exceção. Todos fazem isto. Cada um ao seu modo, mas todos fazem!

Não há pecado em pedir auxílio para um fim nobre, porque isso pode servir para despertar o espírito encarnado para o mundo maior. Mas existem aqueles que vão ao cemitério para prejudicar os semelhantes. A estes devemos lembrar que um dia sentirão o peso da Lei, podendo Ter suas almas aprisionadas aos planos inferiores dos cemitérios.

As entidades que nos revelam algo destas regiões dizem que são, juntamente com os lodaçais, as regiões mais sufocantes onde os espíritos devedores purgam tudo o que devem da forma mais horrível que há.

Os que ganham dinheiro usando Seu santo nome, um dia irão conhecer quem é o Senhor Omolú. É ele quem cuida dos que caíram e ficaram para trás, até que o Pai Eterno lhes seja generoso, e venha resgatá-los das Trevas para uma nova oportunidade evolutiva.

O criador não esquece de suas criaturas! Apenas as confina um pouco para que, através da dor e do sofrimento, possam olhá-Lo com mais respeito e amor, mas não com temor.Os orixás que são cultuados, tanto na Umbanda como no Candomblé, ou no Ritual Africano Puro, são os guardiões dos pontos de força da Natureza.

A essência é sempre a mesma, o que muda são os nomes ou as formas.

A atribuição de um orixá é encontrada nos deuses gregos, nos anjos judaico cristãos, ou no Brasil pré-colonial.

Não importa onde você esteja vivendo, lá existe um Senhor dos Mortos, lá está Omolú!

tupaioxossiemamaeoxum.com/page_19.html

Omolu

Omolú é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais temido entre todos os deuses africanos, o mais terrível orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, o poderoso “Rei Dono da Terra”.

È preciso esclarecer, no em tanto, que Omolú está ligado ao interior da terra (ninù ilé) e isso denota uma íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como comprovam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profundas do planeta.

Toda a reflexão em torno de Omolú ocorreu colocando-o como um orixá ligado à terra, o que é correcto, mas não deixa de ser um erro desconsiderar a sua relação com o fogo do interior da terra, com as lavas vulcânicas, como os gases etc. o que pode ser mais devastador que o fogo? Só as epidemias, as febres, as convulsões lançadas por Omolú!

Orixá cercado de mistérios, Omolú é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da África eram cultuados deuses com características e domínios muito próximos aos seus. Omolú seria rei dos Tapas, originário da região de Empé. Em território Mahi, no antigo Daomé, chegou aterrorizando, mas o povo do local consultou um babalaô que lhes ensinou como acalmar o terrível orixá. Fizeram então oferendas de pipocas, que o acalmaram e o contentaram. Omolú construiu um palácio em território Mahi, onde passou a residir e a reinar como soberano, porém não deixou de ser saudado como Rei de Nupê em pais Empê (Kábíyèsí Olútápà Lempé).

As pipocas, ou melhor, deburu, são as oferendas predilectas do orixá Omolú; um deus poderoso, guerreiro, caçador, destruidor e implacável, mas que se torna tranquilo quando recebe sua oferenda preferida.

Em África são muitos os nomes de Omolú, que variam conforme a região. Entre os Tapas era conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-Ainon,que significa ‘Dono da Terra’; já os Iorubás o chamam Obaluaiê e Omolú.

Omolú nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe, Nanã Buruku, na beira da praia. Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele. Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol. Por essa passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê.

O capuz de palha-da-costa-aze (aze) cobre o rosto de Obaluaiê para que os seres humanos não o olhem de frente (já que olhar directamente para o próprio sol pode prejudicar a visão). A história de Omolú explica a origem dessa roupa enigmática, que possui um significado profundo relacionado à vida e à morte.

O aze guarda mistérios terríveis para simples mortais, revela a existência de algo que deve ficar em segredo, revela a existência de interditos que inspiram cuidado medo, algo que só os iniciados no mistério podem saber. Desvendar o aze, a temível máscara de Omolú, seria o mesmo que desvendar os mistérios da morte, pois Omolú venceu a morte. Debaixo da palha-da-costa, Obaluaiê guarda os segredos da morte e do renascimento, que só podem ser compartilhados entre o iniciados.

A relação de Omolú com a morte dá-se pelo facto de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida. O homem nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Omolú, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Omolú é a terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.

Obaluaiê andou por todos os cantos de África, muito antes, inclusive, de surgirem algumas civilizações. Do ponto de vista histórico, Omolú é a idade anterior à Idade dos Metais, peregrinou por todos os lugares do mundo, conheceu todas as dores do mundo, superou todas. Por isso Omolú se tornou médico, o médico dos pobres, pois, muito antes da ciência, salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos negros e até hoje muitos pobres só podem recorrer a Omolú que nunca lhes falta.

ocandomble.wordpress.com/os-orixas/omulu
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É filho de NÀNÁ YBAIN e ÒÒSÀÀLÀ. Irmão adotivo de ÒGÚN e ÈSÙ e irmão carnal de ÌRÓKÓ e OSÙMÀRÈ.

A varíola é a punição que êle aplica aos maus feitores. Quando morre uma pessoa, OMOLÚ senta-se em cima do corpo , reivindicando seus direitos. Está relacionado a terra, os troncos das árvores e os ramos. Transporta o ÀSE preto, vermelho e branco, seu maior segredo é com os espíritos contidos na terra, que são seus irmãos e de quem êle é o maior símbolo. Assim como NÀNÁ, êle é o patrono dos KAURIS. Êle usa em suas vestimentas um capuz de palha da costa, chamado AXÓ YIKÓ, que lhe foi dado por seu irmão ÒSÓÒSÌ , para lhe cobrir as chagas e, principalmente, seus olhos, pois contêm todo o brilho do sol e quem olhasse perderia a visão. O AXÓ YIKÓ é um material de grande significado, pois participa de todos os rituais ligados a morte. A presença de YIKÓ é indispensável, em todas as situações que se maneja com o sobre natural. O YIKÓ é a fibra da ráfia, obtida de palmas novas de YIGYOGÓRO, árvore sagrada, que produz a palha obtida dos talos do olho da palmeira, quando nova, antes delas abrirem-se e curvarem-se.

O fato de cobrir-se com YIKÓ e ornar-se com búzios e cabaças, mostra que estamos na presença de um Òrìsá ligado, diretamente, com a morte, cujas faculdades destruidoras são de difícil contrôle.

Segundo as lendas, êle é irmão mais velho de SÀNGÓ AJAKÁ. SÀNGÓ destronou um OMOLU velho e assumiu seu lugar, por esta razão existe a guerra entre os dois Òrìsás. Pessoas de OMOLÚ não pegam no SÈRE nem participam da roda de SÀNGÓ. No OLUBAJÉ não entra AMALÁ e na comida de SÀNGÓ não entra DEBURUS.

OMOLÚ usa missangas pretas e brancas e OBALUWÀÍYÉ pretas, vermelhas e brancas, dependendo da qualidade, amarelo, preto e marrom.

Sendo OMOLÚ o dono da terra, é êle quem nos dá todo o tipo de alimentos, inclusive, a êle pertence todos os grãos.

Os OGANS tem que ter respeito pelos atabaques, pois OMOLÚ é o dono dos couros. Este Òrìsá é o padrinho de todos os OGANS. Quando vamos dar comida aos atabaques, damos comida a OMOLÚ.

A OMOLÚ pertence o porco, cabrito, frangos, galos carijós, frangos rajados, d'angola, tatu e cágado. Carneiro é sua grande ÈÈWÒ( KIZILA ). Pega, também, patos pretos e brancos. Depois do ritual de rolar os bichos, tira-se a língua da d'angola, do pato e do porco. O cágado é colocado de barriga para cima, para SÀNGÓ não chegar. As línguas não vão ao fogo.

Sua saudação: ATÓTÓ, quer dizer: Silêncio!
kasange.vilabol.uol.com.br/omoluobaluwaiye.html
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Omolu é o Senhor dos espíritos encarnados e desencarnados. Poderoso Orixá, responsável pelos elementos desintegradores, cujas transformações se processam momento a momento, na expressão da grande Vida onde a alquimia reúne e dispersa, solve e coagula todos os valores susceptíveis, emanados do grande laboratório da natureza.

Omolu, Senhor da Morte, expande-se pelos “oito cantos do mundo”, na faina de bem servir a causa evolutiva dos seres terrenais.

Consciente dos atos de grandeza de seus propósitos, age acertadamente no importante papel que desempenha no nosso mundo sub-lunar, através de seus prepostos e auxiliares, chegando conseqüentemente, até a hierarquia dos Exus que o servem.

O Senhor Omolu é conhecido por diversos nomes, que passamos a enumerar: Xapanã, Obaluaiê, O Velho, Senhor da Morte, Senhor da Destruição e outros mais.

O local apropriado para “arriada”das “obrigações” e oferendas Cavernas, lugares esconsos, debaixo de velhas árvores e junto a troco de árvores caídas. Não aceita “trabalhos”para Si no cemitério, embora, de sete em sete anos, seja de seu agrado, ordeiras romarias ou visita pessoal dentro da necrópole para uma reflexão da temporalidade da vida humana e tudo mais.

Omolu é um dos mais importantes dos Orixás do panteão umbandista. Saturno é seu planeta, sábado seu dia. Sua insígnia, uma cruz negra. Suas cores: preto e branco extensiva, portanto às “guias” (colares), toalhas, velas, enfeites, roupas dos seus devotos e outros haveres. Grande é a sua atuação sobre as almas dos africanos, popularmente conhecidos por “pretos-velhos”. Cravos vermelhos são a sua flor predileta e até mesmo nos seus cânticos não faltam alusões a essa preferência.

www.casadeomolu.hpg.ig.com.br/omolu.htm
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Omolu é o orixá da saúde, da doença e da morte. Anda sempre envolto em um manto de palha que o cobre dos pés à cabeça, visando a ocultar as deformidades em seu corpo. Foram estas mesmas deformidades que o levaram a ser abandonado por sua mãe, Nanã, quando ainda bebê. Foi adotado por Iemanjá, que cuidou dele até sua idade adulta. Omolu anda sempre curvado, carregando o xaxará, um bastão feito de palha e conchas.
Uma outra versão do mito diz que Omolu anda coberto dos pés à cabeça não para ocultar deformidades do corpo, mas para proteger as pessoas do seu brilho intenso.
pt.wikibooks.org/wiki/Mitologia_afro.../Omolu
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OMOLU

Também conhecido como Obaluaiê (Obá, rei; Olu, senhor; Àiyé, Terra; ou seja, Rei e Senhor de Tudo que há sobre a Terra), Omolu (Omon, filho; Olu, senhor; ou seja, Filho do Senhor) seria a força suprema das transformações. Nesse papel amplo, tudo que promove as mudanças lhe é atribuído e assim, é considerado o Orixá das doenças. Só Omolu possui o segredo de como propagar e curar todos os males. Está fortemente relacionado com o elemento terra mas também é saudado como Baba Igbonã (Baba, pai; Igbonã da palavra Inã, fogo; seria o Pai da Quentura) o que o relaciona com o elemento fogo enquanto febre e calores corporais. É ainda saudado, em sua forma mais temida, como Xanponã ou Xapatá, o Senhor da Varíola.
Muito profundo e complexo é o entendimento da grande força de Omolu. Enquanto representação da energia cósmica de transformação e renovação, tem forte relação com Obatalá, o Criador, e pode ser comparado ao deus Shiva da trindade hinduísta, responsável também pela transformação e renovação de todo o Cosmo. Ele representa a mudança em sentido amplo que pode ser entendida, de forma restrita, como a força das doenças, da cura e da morte.
Identificamos sua atuação com os ossos do corpo, com a pele e com as curas milagrosas. Podemos entender o sincretismo realizado de Omolu com o São Lazaro católico, portador das chagas e alvo de uma solução milagrosa para sua condição enferma e ainda, como também podemos ver nos mitos de Omolu, querido pelos cães.

www.templodovaledosoledalua.org.br/omolu.doc
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Assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá, chamado respeitosamente de Tatá Omolu, com Iemanjá. Afinal, conta uma lenda que Omolu, muito doente, foi curado à beira-mar pela água salina, tendo Iemanjá o tomado como filho adotivo. Por isso, também são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro. Vestido com palha-da-costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, os espíritos dos mortos, com movimentos rituais. Omolu também possui relação com Iansã, em especial Iansã Iybalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu. Junto a Nanã Buruquê e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.

arteorixa.zip.net/arch2007-08-05_2007-08-11.html
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No candomblé, Omolu representa a terra, tanto o solo quanto às camadas mais profundas. É o médico dos pobres, O Orixá das endemias, a entidade da varíola, da peste e das chagas.
Omolu dança nos candomblés coberto por um azê (capuz) de palha-da-costa, levando nas mãos o xaxará (feixe de palha-da-costa, búzios e contas). Este xaxará representa a vassoura ritual, com a qual omolu varre todas as doenças. Encontramos, ainda, na indumentária de omolu, as guias (colares) confeccionadas com búzios, palha-da-costa trançada e laquidibá (rodelas de chifre de bufalo ou de boi)

Os Filhos de Omolu

Características dos filhos de Obaluaiê/Omolú

Os filhos de Omolú são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim.

Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais optimista dos seres; acham que nada pode dar certo, que nada está bom. Às vezes, são doces, mas geralmente possuem manias de velho, como a rabugice.

Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planearam. Não são do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no acto, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Não possuem grandes ambições.

Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas pernas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São perversos e adoram irritar as pessoas; são lentos, exigentes e reclamam de tudo.

São reprimidos, amargos e vingativos. É difícil relacionar-se com eles. Parece que os filhos de Omolú são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.

ocandomble.wordpress.com/os-orixas/omulu/
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Características dos filhos de Omulú
Os filhos de Omulú são pessoas que não conseguem viver satisfeitas mesmo quando tudo vai bem para elas. Podem até atingir uma boa situação material e um belo dia, rejeitar tudo, por causa de certos escrúpulos imaginários. São pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de consagrar o bem-estar aos outros, fazendo completa abstracção dos seus próprios interesses vitais.É possível a auto punição dos filhos de Omulú, principalmente nos seus casamentos, pois não é raro apaixonarem-se por pessoas extrovertidas e sensuais, que ocupam naturalmente o centro do palco, reservando ao parceiro um papel mais discreto. Gostam de ver a pessoa amada brilhar, porém invejam-na, vivendo com muita insegurança.Os filhos de Omulú, cultivam a sua individualidade, são austeros e causam medo aos outros. São irónicos, secos e por vezes discretos.

klausderik.blogspot.com
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São pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de austeridade. Têm muita dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa.Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras extrovertidas e sensuais. Gostam de ver o ser amado brilhar, embora o invejem. Os filhos de Obaluaiê são irônicos, secos e diretos. Não são pessoas de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas.Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero.A solidão é muito peculiar a essas pessoas, devido à sua própria personalidade. Não se sentem satisfeitos quando a vida corre normalmente, precisam mostrar seu sofrimento, exagerando, muitas vezes, nesse tipo de comportamento. São pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos.Geralmente, não sentem medo da morte, pois, no fundo de seu ser, compreendem que ela é apenas uma renovação.Os descendentes desse orixá são muito independentes e têm a necessidade de crescer com suas próprias forças e recursos.Apresentam pouco brilho em seu rosto e um semblante sério, com raros momentos de descontração. Parece que eles carregam, sobre os ombros, todo o sofrimento do mundo. Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas.Os filhos de Obaluaiê têm muita afinidade com profissões ligadas à área médica. Muitas dessas pessoas, devido à influência do seu orixá, que comanda os eguns, podem ter experiências sobrenaturais, como visões, sonhos, etc.Uma característica negativa, que pode aparecer nos filhos de Obaluaiê, é o masoquismo.

www.cabocloarruda.hpg.com.br/teca/obaluaie.htm
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Características de seus filhos: introspectivos, pensativos, reservados, observadores, pesquisadores, modestos, simples e misteriosos. Normalmente tem poucos, mas sinceros amigos. São lentos, calmos e agitados ao mesmo tempo. São estudiosos quando se interessam por um assunto e de preferência místico. Gostam de lugares sombrios e sem muita gente. No lado negativo são medrosos, indecisos e apreensivos. São fatalistas, dramáticos e exagerados, teimosos, pirracentos, nervosos e ansiosos.

www.casabrancadeoxala.org/.../orixas/omolu.html
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Os filhos deste Orixá quando em transe podem se movimentar de forma impressionante, mexendo todo o corpo e mostrando a relação desse Orixá com os ossos do corpo humano e normalmente possuem marcas na pele por conseqüência de alguma doença ou evento vivido. Identifica-se ainda com nossos sentidos físicos, com nossas vísceras e nosso fígado e, ainda, com as glândulas sudoríparas.

O simbolismo do fígado enquanto órgão atribuído a Omolu é bastante rico dado sua capacidade incrível de regeneração e suas funções biológicas, tanto na medicina ocidental como na medicina chinesa e ayurvédica.

Segundo Verger, os filhos desse Orixá seriam “pessoas com tendências masoquistas, que gostam de exibir seus sofrimentos e as tristezas das quais tiram uma satisfação íntima. Pessoas que são incapazes de se sentirem bem quando a vida lhes corre tranqüila. Podem atingir situações materiais invejáveis e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários.

Pessoas que em certos casos sentem-se capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.”[1] Ou ainda, segundo Beniste, os filho de Omolu possuem as seguintes características: “possuem a marca do Orixá no corpo – resistência diante das doenças – relacionamento social difícil – os homens não tem sorte com as mulheres – gostam da família – dedicam-se a outras pessoas a ponto de esquecer de si próprios – generosos e com senso de responsabilidade – gostam de se modificar – reservados e caseiros – não admitem que nada lhes seja tomado - muita intuição”

www.templodovaledosoledalua.org.br/omolu.doc
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Filhos de Oxumaré

Arquétipo dos filhos:
Oxumare é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacríficios para atingir seus objetivos. Suas tendências à duplicidade podem ser atribuídas à natureza andrógina de seu deus. Com o sucesso tornam-se facilmente orgulhosas e pomposas e gostam de demonstrar sua grandeza recente. Não deixam de possuir certa generosidade e não se negam a estender a mão em socorro àqueles que dela necessitam.
(Do livro "Orixás - Pierre Fatumbi Verger - Editora Corrupio")
São persistentes e pacientes, não medindo esforço para atingir seus objetivos.São generosos ou avaros, conforme a situação econômica em que se encontram. Agitados e observadores, procuram constantemente o equilibrio e a harmonia. Sua grande força é a eloquencia e a inteligencia, armas que usam com muitas habilidades situação de ataque e defesa .
Os filhos de Oxumare estão entre aquelas pessoas que, de tempo em tempo, mudam tudo em sua vida: mudam de casa, de amigos, de
emprego, como se os ciclos se sucedessem sempre, obrigatoriamente,
exigindo e provocando um rompimento com o passado e iniciando diariamente a busca de um novo equilíbrio que deverá persistir até
um novo momento de ruptura, desintegração e substituição. Eles
também tem certos traços de orgulho e de ostentação, algo que os aproxima do clichê do novo rico exibicionista e costumam possuir o
dom da vidência.

www.umbandanossa.hpg.ig.com.br/oxumare.htm
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Como é de costume a todas as divindades originárias do daomé (cultura Jeje), é relativamente difícil estabelecer um arquétipo específico de comportamento associado ao orixá, já que ele é misterioso e cheio de sombras em seus mitos. Os filhos de Oxumarê são bem mais difíceis de serem reconhecidos do que os guerreiros filhos de Iansã, os calmos e sábios filhos de Oxalá e os maternais e familiares filhos de Yemanjá, por exemplo. Mesmo assim, algumas características básicas podem ser listadas. Há porém, divergências em relação às suas características ao consultarmos autores diferentes. Para uns Oxumarê é associado à riqueza: “Oxumarê é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos”. Para certos autores os filhos de Oxumarê possuem o dom da vidência. Quando vivia na Terra, Oxumarê previa tudo, adivinhava o que ia acontecer, a tal ponto que não era mais possível viver. Os deuses então decidiram mantê-lo afastado dos homens, pois a clarividência total acaba transformando-se em maldição. A seu pedido, Oxumarê obteve a autorização de descer na terra de três em três anos, o que talvez explique parte do mistério referente ao culto deste orixá e também sua rara participação nos jogos de búzios, onde os orixás em geral se revezam nas respostas – mas é raro se encontrar uma resposta de Oxumarê. Seus filhos estão entre aquelas pessoas que, de tempo em tempos, mudam tudo em sua vida: mudam de casa, de emprego, como se ciclos se sucedessem sempre, obrigatoriamente, exigindo e provocando um rompimento com o passado e iniciando diuturnamente a busca de um novo equilíbrio, até o momento da real mudança. Também são apontados nos filhos de Oxumarê certos traços de orgulho e de ostentação, algo que os aproxima do clichê do novo-rico exibicionista. A androginia do orixá por vezes é estendida a seus filhos. Estes, segundo alguns historiadores seriam bissexuais em potencial, mas essa interpretação não é aceita universalmente, tendo alguns sacerdotes especificado que não há ligação possível entre papel, preferência sexual e orixá. Fisicamente são pessoas que se movimentam de forma leve, pouco levantando os pés do chão, sugerindo mesmo a idéia que rastejam. São pessoas que apesar do descrito anteriormente, tem uma grande energia nervosa e necessitam se movimentar, agilidade, indo de um lado para outra. São pessoas que como a cobra, armam seus botes de forma silenciosa, e atacam só quando tem certeza da vitória. São pessoas difíceis de se relacionarem devido a grande facilidade de mudarem tudo de uma hora para outra. São pessoas fechadas e apesar da família e dos amigos são muito fechados e quase sempre obrigatoriamente solitários. Além da tendência de serem esguios a terem pele oleosa, talvez bastante escorregadia, outra característica física saliente que possuem é o olhar, já que olhos de cobra, grandes e um pouco salteados.

www.cabocloarruda.hpg.com.br/teca/oxumare.htm
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0 tipo psicológico dos filhos de OXUMARÉ é aristocrático. Fisicamente é esbelto, seus traços são finos. É dinâmico, inteligente, dotado de espírito curioso e destaca-se pela ironia. Gosta de fofoca e por ser intrigante, atrai, seduz e diverte. É frequentemente esnobe e gosta de exibir-se, chegando a ser excêntrico e extravagante. Quando rico, é protetor dos jovens de talento. É homosexual ou bisexual. Não à bruto nem grosseiro, é refinado e civilizado, mas pode ser perigoso pela maledicência. Possui uma grande intuição e pode ser advinho esperto
Fonte(s):
http://orixaslendasemagia.blogspot.com/2…
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Os filhos de Oxumaré são pessoas pacientes que desejam ser ricas; pessoas perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos.
A seus filhos cabem a tendência de renovação, mudança e transformação, logo, são pessoas que de tempos em tempos mudam tudo em sua vida: amigos, casa, emprego, como se ciclos se sucedessem sempre, provocando um rompimento com o passado, iciando a busca de um novo momento, que deverá existir até sua substituição. Traços de ostentação e orgulho, de generosidade e desprendimento, são marcantes, porém apresentam-se sempre inconstantes.

www.caboclajurema.com.br/oxumare.htm
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Seus filhos, assim como conta a lenda de Oxumarê, em sua maioria no início passam por muitas dificuldades, quase miseráveis, porém mais tarde, dando a grande volta em seu caminho, se tornando ricos, poderosos, e muitas vezes orgulhosos. Porém, nunca se negam a ajudar quando alguém realmente precisa deles. E não raro, é ver um filho de Oxumarê se desfazer de algo seu, em favor do necessitado, com a maior facilidade..... Contrapondo seu estado de orgulho e ostentaçao, a exibir sua riqueza.

São pessoas de temperamento fácil de se lidar estando calmas, porém, se torna terrível quando com raiva, representando nesse estado a Serpente, que vem trazendo o lado negativo de oxumarê, o seu lado mais perigoso.
http://pt.wikipedia.org
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Características dos filhos de Oxumaré

São pessoas que tendem à renovação e à mudança. Periodicamente mudam tudo em sua vida (de maneira radical): mudam de casa, de amigos, de religião, de emprego; vivem rompendo com o passado e buscando novas alternativas para o futuro, para cumprir seu ciclo de vida: mutável, incerto, de substituições constantes.

São magras. Como as cobras possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar, mas ‘não enxergam’. São pessoas que se prendem a valores materiais e adoram ostentar suas riquezas; São orgulhosas, exibicionistas, mas também generosas e desprendidas quando se trata de ajudar alguém.
Extremamente ativas e ágeis, estão sempre em movimento e ação, não podem parar.

São pessoas pacientes e obstinadas na luta por seus objetivos e não medem sacrifícios para alcançá-los. A dualidade do orixá também se manifesta em seus filhos, principalmente no que se refere às guinadas que dão em suas vidas, que chegam a ser de 180 graus indo de um extremo a outro sem a menor dificuldade. Mudam de repente da água para o vinho, assim como Oxumaré, o Grande Deus do Movimento.

www.oriaxe.com.br/caracfilhodeoxumare.htm
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Costumam ter o dom da vidência, estando associados às matérias além da compreensão humana. Os filhos de Oxumaré, de tempos em tempos, mudam tudo na vida, como: casa, amigos, empregos, enfim, libertam-se do velho e vão a busca do novo, nunca se fixando a nada.
Por sua mutação é atribuída a Oxumaré a bissexualidade em potencial, porém não é unânime entre adeptos da Umbanda ou Candomblé..
São extremamente leves ao se locomover, pouco levantando os pés do chão, são silenciosos como a cobra, armando seus botes, sem que ninguém perceba, só atacando aos inimigos quando tem absoluta certeza da vitória.

myspaceprivate.spaceblog.com.br/.../Orixas-Caracteristica-dos-Filhos-de-Santo/
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Por assumir naturezas distintas e cambiáveis, é bastante complicado apontar quais os devotos se aproximariam do arquétipo exposto por tal orixá. Na interpretação de alguns, por conta da beleza e das roupas, os filhos de Oxumarê seriam pessoas que cultuam o desejo de enriquecer. Sob outra perspectiva, os filhos de Oxumarê são identificados entre as pessoas que são bastante reservadas e gostam de transformar toda sua vida de tempos em tempos.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
www.brasilescola.com › Religião › Os orixás

Comida de Xangô

Amalá - feito com carne de peito ou rabada bem cozida e desfiada com a mão, mostarda (verdura) cozida no bafo da carne, seis bananas prata, uma maçã verde, pirão de farinha de mandioca bem cozido um pouco de dendê e seis folhas de mostardas para enfeitar o a gamela que deverá ser pintada de vermelha e branca.

As frutas: abacaxi, maçã verde, banana, mamão, melão, fruta-do-conde
marmelo melancia, abiu, abricó, caqui


Comida, Oferenda, Adimu, Agrado a Xangô. É fácil preparar uma comida de Orixá, mas sempre siga atitudes básica na hora do preparo e na hora de Oferecer a comida de Xangô.

1- sempre esteja de corpo limpo e a mente ligada só a coisas boas e ao orixá.

2- se possível peça para alguém já iniciado dentro do Santo, para lhe orientar na hora de fazê-lo.

3 – nunca peça nada de ruim ao Orixá, peça sempre coisas boas e principalmente Xangô é um orixá ligado diretamente a caso de justiça, casos de dívidas, guerras etc. Então é muito importante saber o que está precisando realmente ou o porque você está fazendo esta oferenda.

Obs: Não adianta pedir para o Orixá Ogun que lhe dê um amor, pois Ogun é um orixá Rústico (violento e pouco maliável), que no caso sim seria para pedir ao Orixá Oxun (que é doce, encantadora, amável) que lhe de amor em sua vida. Entenda bem, pedir amor não significa pedir uma pessoa em particular para o Orixá. Evite pedir certo tipos de coisas para o seu orixá, lembre-se ele é sagrado.

Amalá para Xangô.
Ingredientes da comida de Xangô:
- 500gr. de quiabo
- 01 rabada cortada em doze pedaços
- 01 cebola
- 01 vidro de azeite de dendê
- 250g. de fubá branco

Modo de preparar o Amalá de Xangô: Cozinhe a rabada com cebola e dendê. Em uma panela separada faça um refogado de cebola dendê, separe 12 quiabos e corte o restante em rodelas bem tirinhas,
junte a rabada cozida .Com o fubá, faça uma polenta e com ela forre uma gamela, coloque o refogado e enfeite com os 12 quiabos enfiando-os no amalá de cabeça para baixo.

juntosnocandomble.blogspot.com
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— 1 dúzia de bananas (nanica ou maçã — não pode ser caturra);
— 1 Malzbier;
— 6 charutos;
— 3 cravos brancos;
— 3 cravos vermelhos;
— 6 velas marrons;
— 1 folha de papel de seda marrom;
— 1 folha de papel de seda branca;
— 1 caixa de fósforos;
— mel.

Todos os ingredientes devem ser novos, principalmente os fósforos.

Vá a uma pedreira e sobre uma pedra arrume as duas folhas de papel manteiga como se fossem duas toalhas sobrepostas, e disponha os ingredientes de maneira harmoniosa. Despeje o mel por cima de todos os elementos. Enquanto prepara a oferenda faça uma Oração a Xangô, fazendo seus pedidos, e já agradecendo pelo atendimento destes.
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Ajebó ou Ajabó para Xangô

Ajebó para abertura de caminho profissional

Material:

44 quiabos com a ponta bem retinha

1 vasilha branca de ágata ou porcelana

1 copo de Mel de abelhas

1/2 copo de azeite de oliva

1 copo de água

12 tiras de papel com seu nome de batismo escrito a lápis com letra de forma.

1 papel com seus pedidos à Xangô

12 moedas correntes ( lavadas e secas )

1 vela de sete dias branca

Modo de preparo:

Lave bem os quiabos e seque-os, corte a pontinha e a cabeça de 32 quiabos, sendo que a cabeça do primeiro quiabo deve ser colocada entre as sombrancelhas ( no terceiro olho, o quiabo ficará grudado pela própria baba que sai, fique com ela colada até terminar o ebó)a seguir corte os 32 quiabos emrodelinhas bem finas e coloque dentro da vasilha, junto com as 12 tiras de papel, adicione o mel, a água e o azeite,com a mão direita você começará a bater o quiabo como se estivesse batendo ovos para omelete, bata até que fique cheio de bolhas.Coloque a carta em baixo da pasta formada, enfeite com os 12 quiabos, deixando a pontinha para fora, ponha as moedas próximas ao quiabo,acenda a vela saudando Xangô e fazendo seus pedidos, retie a cabeça do quiabo grudado no rosto e coloque no centro da vasilha, com a parte que gruda para cima. Deixe por três dias e despache a pasta num jardim, lave e vasilha e guarde, podendo usa-la para outros ebós para Xangô. Fazer este ebó em lua boa.
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OFERENDAS DE XANGÔ
Xangô Agandjú Ibeje
Amalá - Pirão (farinha de mandioca e farinha de milho), ensopado de carne de peito, temperado com alho, cebola e mostarda cozida só no bafo da panela da carne, 06 bananas da terra ou Catarina, 01 maçã vermelha partida em 04 partes, 06 doces de massa, balas, pirulitos, bombons, mil folhas.
Opcional: morango, caqui, bombons, mil folhas e doces de massa, brinquedos, refringentes, balões, mariolas.
O Lugar Onde se Leva as Oferenda Onde se Despacha
Numa pedreira de praia ou numa pracinha de crianças (próximo dos balanços).

Xangô Agandjú
Amalá - Pirão de farinha de mandioca, ensopado de carne de peito bem picada e cozida, temperada com alho, cebola e mostarda cozida, 06 bananas da terra ou Catarina, 01 maçã vermelha partida em 04 partes.
Opcional: morango, caqui, bombons, mil folhas e doces de massa, mariolas.
O Lugar Onde se Leva as Oferenda Onde se Despacha.
Numa pedreira de beira de praia.
Xangô Agodô
Amalá - Pirão de farinha de mandioca, ensopado de carne de peito bem picada grande e cozida, temperada com alho, cebola e mostarda cozida, 12 bananas da terra ou Catarina, 01 maçã vermelha partida em 04 partes.
Opcional: morango, caqui.
O Lugar Onde se Leva as Oferenda Onde se Despacha.
Numa pedreira de mato ou numa pedreira de cachoeira.

www.iledexapana.brtdata.com.br

Ervas de Xangô

PLANTAS DA LINHA DE XANGÔ - REGIDAS POR JÚPITER= Maria-negra, Limoeiro (folhas), Erva Moura, Aperta-ruã, Erva Lírio, Maria preta, Café (folhas), Mangueira (folhas), Erva de Xangô,Abacateiro, Parreira, etc.

www.paijoaquimdearuanda.com
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ERVAS: (Banho de descarrego): Folhas de Limoeiro – Erva Moura – Erva Lírio – Folhas de Café – Folhas de Mangueira – Erva de Xangô.

www.ruadasflores.com/xango
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Ervas de Xangô: Abre-caminho, Alfavaca-roxa, Alecrim-do-campo, Amor-agarradinho, Azougue-de-pobre, Aperta-ruão, Alumã, Bambu-amarelo, Café, Cavalinha, Dormideira, Erva-de-São-João, Erva-de-Santa-Maria, Erva-Moura, Erva-de-bicho, Folha-da-Fortuna, Fumo-bravo, Gervão Roxo, Levante, Malva Branca, Limoeiro, Mimo-de-Vênus, Milhomens, Musgo-da-pedreira, Mulungu, Mangerona, Nega-mina, Noz-Moscada, Panacéia, Pata-de-Vaca, Para-raio, Quebra-Pedra, Pau-pereira, Pessegueiro, Romã, Ruibarbo, Saião, Sucupira, Tiririca, Umbaúba, Urucum.
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Ervas de Xangô

Alevante – Levante: Usada em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza de filhos de santo. Não possui uso na medicina popular.

Alfavaca-roxa: Empregada em todas as obrigações de cabeça e nos abô dos filhos deste orixá. Muito usada em banhos de limpeza ou descarrego. A medicina caseira usa seu chá em cozimento, para emagrecer.

Xangô na Nação Xambá

Xangô no Xambá - Orixá da justiça, dos raios, das pedras e do trovão. Em lenda africana é o rei de Kòso (terra), historicamente foi o terceiro Aláàfin Òyó - Rei de Oyó (cidade dos iorubas). Possuia três esposas: Oyá, Oxum e Obá.

É um orixá viril e atrevido, violento e justiceiro, castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Os filhos desse orixá tem como característica serem voluntariosos e enérgico, altivos e conscientes de sua importância real.

Na Nação Xambá a primeira grande obrigação do ano é o Amalá de Xangô. Balaneim e Aguanguá são qualidades de Xangôs cultuados na Casa de Xambá.

mês desse orixá é junho.
dia da semana é domingo.
cor vermelho e branco.
guia e roupa vermelha e branca.
Saudação Kaô Kabecilé.
Ferramenta: adamaxê (machado duplo).

Qualidades de Xangô

Alufan: É idêntico a um Airá. Confundido com Oxalufan. Veste branco e suas ferramentas são prateadas.

Alafim: É o dono do palácio real, governante de Oyó. Vem numa parte de Oxalá e caminha com Oxaguian.

Afonjá: É o dono do talismã mágico dado por Oyá a mando de Obatalá; é aquele que fulmina seus inimigos com o raio. Come com Yemanjá sua mãe. Patrono de um dos terreiros mais tradicionais e antigos da Bahia, o Axé Opô Afonjá, é o Xangô da casa real de Oyó. Nesse avatar Xangô Afonjá é aquele que está sempre em disputa com Ogum. Um dos mitos que relata tal passagem nos conta que Afonjá e Ogum sempre lutaram entre si, ora disputando o amor da mãe, Iemanjá, ora disputando o amor de suas eternas mulheres, Oyá, Oxum e Oba.

Aganju: Significa terra firme. Tem perna de pau e é casado com Yemanjá. É o filho mais novo de Oranian. É o mais cruel, é aquele que leva o coração do inimigo na ponta da lança, é o Xangô amaldiçoado que matou e comeu a própria mãe.

Agogo / Agodo / Ogodo: Muito ruim e brutal, inclinado a dar ordens e a ser obedecido, foi ele quem raptou obá. Come com Yemanjá. Neste caminho; Xangô segura dois Oxês (machados). Sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de Tapá. É aquele que, ao lançar raios e fogo sobre seu próprio reino, e o destrói.

Baru: Veste-se de marrom e branco. Conta o mito em que Xangô recebe de Oxalá um cavalo branco como presente. Com o passar do tempo, Oxalá voltou ao reino de Xangô Baru, onde foi aprisionado, passando sete anos num calabouço. Calado no seu sofrimento, Oxalá provocou a infertilidade da terra e das mulheres do reino de Baru. Mas Xangô Baru, com a ajuda dos babalawos, descobriu seu pai Oxalá preso no calabouço de seu palácio. Naquele dia, ele mesmo e seu povo vestiram-se de branco e pediram perdão ao grande orixá da criação, terminando o ato com muita festa e com o retorno de Oxalá a seu reino. Assim seus descendentes míticos agirão sempre como um jovem desconfiado, ambicioso, elegante, teimoso, hospitaleiro, galante; neste avatar, e somente neste, Xangô surge como um rei humilde e solidário com a causa de seu povo.

Badè: É o mais jovem vodum da família do raio, cujo chefe é Keviosso, corresponde ao Xangô jovem dos nagos. É o irmão de Loko. Usa roupa azul com faixa atada atrás.

Jakuta: É aquele que atira as pedras, é a encarnação dos raios e trovões. É a própria ira de Olorun, o Deus criador. É o senhor do edun-ará, a pedra de raio. Conta o mito que o reino de Jacutá foi atacado por guerreiros de povos distantes, num dia em que seus súditos descansavam e dançam ao som dos tambores. Houve muita correria, muita morte, muitos saques. Jacutá escapou para a montanha seguido de seus conselheiros, donde apreciava o sofrimento de seu povo. Irado, o rei chamou sua mulher Iansã, que, chegando com o vento, levou consigo a tempestade e seus raios. Os raios de Iansã caíram como pedras do céu, causando medo aos invasores, que fugiram em debandada. Mais uma vez, Jacutá fora acudido por Iansã, e mais, sua eterna amante deu-lhe, dessa feita, o poder sobre as pedras de raio, o edun-ará. Gente de Jacutá tem espírito de um velho pensador, justiceiro, incansável, brutal, colérico, impiedoso, preocupado com a causa dos outros.

Koso ou Obacossô: Em sua passagem pela cidade de Kossô, Xangô recebe o nome de Obacossô, ou seja, o rei de Kossô. Conta o mito que, depois de passar pela terra dos tapas, Xangô refugiou-se na cidade de Kossô, mas a dor de haver destruído seu povo, levou o rei a suicidar-se. No momento da morte de Xangô, Iansã chegou ao Orum e, antes que Xangô se tornasse um Egun, pediu a Olodumare que o transforme num orixá. Assim Xangô foi feito orixá pelo pedido de sua mulher Yansã. Os filhos de Obacossô são serenos, tiranos, cruéis, agressivos, severos, amorosos, moralistas.

Oranifé: É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de ifé.
Tapa: É muito conhecido pelo seu temperamento imperioso e viril. Não perdoa os erros de seus filhos.

Airá Intile: É o filho rebelde de Obatalá. Airá Intilé foi um filho muito difícil, causando dissabores a Obatalá. É dele o mito que conta a primeira vez que Airá Intilé se submeteu a alguém. Airá tinha sempre ao pescoço colares de contas vermelhas que Obatalá desfez e alternou as contas encarnadas com as contas brancas dos seus próprios colares. Obatalá entregou a Intilé o seu novo colar, vermelho e branco. Daquele dia em diante, toda terra saberia que ele era seu filho. E para terminar o mito, Obatalá fez com que Airá Intilé o levasse de volta ao seu palácio pelo rio, carregando-o em suas costas. Neste caminho, Airá Intilé dá aos seus filhos um ar altivo e de sabedoria, prepotente, equilibrado, intelectual, severo, moralista, decidido.

Airá Igbonam (Agoynham) ou Ibonã: É considerado o pai do fogo, tanto que na maioria dos terreiros, no mês de junho de cada ano, acontece a fogueira de Airá, rito em que Ibonã dança sempre acompanhado de Iansã, dançando e cantando sobre as brasas escaldantes das fogueiras.

Airá Mofe, Osi ou Adjaos: É o eterno companheiro de Oxaguiã.

Alguns constam ainda Oranian, que seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um dos seus sucessores, Ogodo que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de tapá; Os Airá seriam muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e seriam originários da região de Savê.

Existe também opinião formada por muitos, baseada na mitologia e nas diversas fontes sobre as origens de Xangô, que Oranian seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um dos seus sucessores, e Ogodo, o que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de tapá.

Os Airá são as qualidades de Xangô muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e serão originários da região de Savê. Há no entanto actualmente quem considere que Airá seria um Orixá diferente e não uma qualidade de Xangô. Esta questão requer ainda algum estudo e pesquisa séria.

ocandomble.wordpress.com
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Xangô é cultuado no Brasil, sob 12( doze ) qualidades. Vale salientar , que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da Bahia , e não é bem assim por exemplo Airá é um outro Orixá que não se dá com Xangô, e não deve ser cultuado da mesma forma. As qualidades de Xangô são essas:

- Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de Ilorin. Afonjá era também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oió, no início do século dezenove, Oió era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram espécies de Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o podes absoluto sobre o Reino Iorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oió e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oió. Com isso o Rei de Oió Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traíu o Império Iorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traíu seu antigo rei ele voltaria a trair tantos outros.


- Obá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô Sô.


- Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.

- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.

- Obá Ajakà - Também entitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.

- Obá Aganjù - Ele representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.


- Obá Orungã - Filho de Aganju Solá e Iemanjá, dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. Ver mais abaixo.


- Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.


- Jakutà ou Djakutà - Esse Orixá, é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.


- Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana.


- Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá.

Xangô é cultuado no Brasil, sob 12( doze ) qualidades. Vale salientar , que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da Bahia , e não é bem assim por exemplo Airá é um outro Orixá que não se dá com Xangô, e não deve ser cultuado da mesma forma. As qualidades de Xangô são essas:

- Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de Ilorin. Afonjá era também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oió, no início do século dezenove, Oió era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram espécies de Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o podes absoluto sobre o Reino Iorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oió e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oió. Com isso o Rei de Oió Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traíu o Império Iorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traíu seu antigo rei ele voltaria a trair tantos outros.


- Obá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô Sô.


- Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.

- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.

- Obá Ajakà - Também entitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.

- Obá Aganjù - Ele representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.


- Obá Orungã - Filho de Aganju Solá e Iemanjá, dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. Ver mais abaixo.


- Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.


- Jakutà ou Djakutà - Esse Orixá, é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.


- Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana.


- Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá.

Xangô é cultuado no Brasil, sob 12( doze ) qualidades. Vale salientar , que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da Bahia , e não é bem assim por exemplo Airá é um outro Orixá que não se dá com Xangô, e não deve ser cultuado da mesma forma. As qualidades de Xangô são essas:

- Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de Ilorin. Afonjá era também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oió, no início do século dezenove, Oió era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram espécies de Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o podes absoluto sobre o Reino Iorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oió e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oió. Com isso o Rei de Oió Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traíu o Império Iorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traíu seu antigo rei ele voltaria a trair tantos outros.


- Obá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô Sô.


- Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.

- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.

- Obá Ajakà - Também entitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.

- Obá Aganjù - Ele representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.


- Obá Orungã - Filho de Aganju Solá e Iemanjá, dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. Ver mais abaixo.


- Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.


- Jakutà ou Djakutà - Esse Orixá, é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.


- Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana.


- Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá.

http://obakeloje.webs.com/xangobeians.htm

Xangô na Umbanda

Xangô é sincretizado com São Jerônimo, São Pedro, São João Batista, cujo poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça. Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os pune quando as cometem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder equilibrador do universo.

Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilibrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.

Comentar sobre o Orixá Xangô é dispensável pois é muito conhecido dos praticantes de Umbanda. Logo, nos limitamos a comentar alguns de seus aspectos.

O Trono Regente Planetário se individualiza nos Sete Tronos Essenciais, que projetam-se energética, magnética e vibratóriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois pólos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico.

Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino).

Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os pólos magnéticos opostos. Por isto eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência.

Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada.

O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz sugir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina

Èstes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimencionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô.

Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspéctos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exus e as Pomba-giras, então não vamos comentá-los e nos limitaremos aos regentes dos pólos positivos intermediários, que formam suas hierarquias de Orixás Intermediadores, que pontificam, na Umbanda, as linhas de trabalhos espirituais.

Estes Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, Xangô do Tempo, Xangô da Lei, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram "humanizados" e regem linhas de caboclos que manifestam-se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e de reação. Eles são os aplicadores "humanos" dos aspectos positivos da Justiça Divina.

www.colegiodeumbanda
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O Poder de Xangô

Nem seria preciso falar do poder de Xangô, porque o poder é a sua síntese. Xangô nasce do poder e morre em nome do poder. Xangô é o orixá que é rei, absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda no seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os Orixás, nenhum possui mais axé que outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o Orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um Orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel? Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem os seus devotos.
. Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, o poder dos Iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô foi o grande representante do poder porque soube inspirar credibilidade aos seus súbditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo todos, especialmente com o seu sentido de justiça muito apurado. No caso de Xangô, a sua retidão e honestidade superam o seu caráter arbitrário; as suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado. Xangô expressa a autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo.
. O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho.

Os Filhos de Xangô

Os filhos de Xangô carregam dento de si enormes contradições e embora aparentemente mantenham um ar de racionalidade, controle e as vezes indiferença, são movidos pelo fogo da paixão, suas decisões e julgamentos não são distantes imparciais. Quando mais evoluídos espiritualmente, vivem muitos conflitos entre a justiça universal e a justiça que praticam.  Facilmente podem ir da postura equilibrada a um ataque de fúria. E são capazes de após, "seu julgamento", de  destruir prazeirosamente seus inimigos. São incansáveis em suas perseguições sejam positivas ou negativas. Não se dão por vencidos, se não podem ter, ninguém terá!

"São pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e conscientes de sua importância real ou suposta. Das pessoas que podem ser grandes senhores, corteses, mas que não toleram a menor contradição, e, nesses sensíveis ao charme do sexo oposto e que conduzem com tato e encanto no decurso das reuniões sociais, mas que podem perder o controle e ultrapassar os limites da decência. Enfim, o arquétipo de Xangô é aquele das pessoas que possuem um elevado sentido da própria dignidade e das suas obrigações, o que as leva a se comportarem com um misto de severidade e benevolência, segundo o humor do momento, mas sabendo guardar, geralmente, um profundo e constante sentimento de justiça".
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O Físico e o Temperamento

O filho de Xangô não costuma ser muito alto, tem tendência a calvície e seu porte e altivo transmitindo vigor e sensualidade.

Gosta de comer e beber bem, é um apreciador das coisas boas da vida e gosta de compartilhar tudo com aqueles a quem estima, pois faz parte de sua natureza agradar os amigos.


A ambição do filho de Xangô é enorme, desde jovem ele procura o sucesso e a fortuna, mas às vezes gasta as suas energias em atividades que não são as mais indicadas, nestas ocasiões deve ser deixado à vontade, pois é através dos erros e tentativas que vai encontrar sua vocação.

É difícil um filho de Xangô admitir que esteja errado, ele é inflexível e intratável quando contrariado. Seus inimigos serão tratados com rigor e ele fará tudo para desacreditá-los frente aos outros. Mas por maiores sejam as provações que ele tenha que passar haverá sempre uma sorte fantástica a protegê-lo que o anima e encoraja a prosseguir.

Apesar de autoritário a bondade do filho de Xangô é grande, ele concilia severidade com justiça, exigência com reconhecimento, cobrança com recompensa.

Um dos seus defeitos é a falta de criatividade, já que ele não è muito bom para inventar, prefere aperfeiçoar o que já foi criado. È franco, não esconde seus sentimentos, não finge nem dissimula. Sua franqueza faz com colecione alguns inimigos durante a vida, o que não o impede de continuar agindo desta forma.

As emoções desta pessoa são variáveis. Por vezes é orgulhoso, impulsivo, mutável, rebelde. Noutras ocasiões é cortês, generoso e diplomata.

Alguns seguem o caminho da filosofia e teologia, mas a grande maioria deles prefere usufruir apenas da vida material.

Os filhos de Xangô têm boas aptidões para ganhar dinheiro, mas também tem grande capacidade de gasta-lo. Esbanjam com bens pouco duráveis, sem preocupação de criar um patrimônio sólido que o garanta na velhice.

Sua capacidade de aprendizagem está mais ligada aos aspectos práticos do que aos teóricos. Adquire conhecimentos que lhe sejam úteis no desempenho de suas atividades e è muito rápido nisto. Mas não será o pai de uma criação totalmente inovadora.

Trabalho e Dinheiro

Sua vida profissional começará cedo, tem a sua disposição carreiras que o coloquem em contato com o público, tais como, vendas, política, advocacia e tudo que seja ligado à justiça, mercado financeiro e administração de bens de terceiros também lhe cabem.

Mas, qualquer que seja a atividade ele (a) lutará pra ter reconhecimento e destaque.

É exigente e rigoroso com seus comandados, que geralmente são leais e produtivos, pois apesar de sua severidade sabe como premiar e motivar aqueles que rendem bem. É crítico, mas faz as suas observações abertamente e com a mesma sinceridade com que critica distribui elogios a quem os mereça.

Não gosta de projetos a longo prazo pois se impacienta com a espera por resultados, é honesto, esperto e rápido , mas sempre fará tudo as claras, cumprindo sempre com sua palavra.

O filho de Xangô é protegido pela sorte com S maiúsculo, quando tudo parece dar errado no fim o sucesso baterá a sua porta. O problema para ele é saber conservar o que conquista, já que gasta demais com coisas que não constituirão reserva patrimonial.

Saúde

As áreas mais sensíveis para um filho de Xangô, aquelas que ele precisa atender para não ter problemas de saúde são: os quadris, os pulmões, o fígado e os intestinos.

A estafa por excesso de serviço pode comprometer e muito seu desempenho profissional, seus hábitos alimentares também comprometem sua saúde fragilizando seu fígado e intestinos.

Esses desequilíbrios alteram seu desempenho profissional, seu temperamento otimista e entusiasmado, tornando-o pouco inspirado em suas ações e impaciente com a família.

O Homem de Xangô

Este homem é um entusiasmado e idealista, tem capacidade de reunir uma multidão em seu redor, seu otimismo cativa as pessoas e as estimula. Cedo se tornará independente de sua família. Trabalhando muito com honestidade conquistará tudo o que merece amparado pela sorte com que seu orixá lhe abençoa.

Quando as coisas não saem como ele deseja, não se deixa prender pelo desânimo, mesmo tendo que alterar seus planos iniciais, não deixa de acreditar que tudo vai mudar para melhor e quase sempre muda mesmo!

Sua franqueza lhe traz inimizades ou provoca situações embaraçosas, mas ele nunca fala para ferir. Ser franco em excesso é um defeito que deve ser considerado por ele.

Gostam das florestas, dos rios, das montanhas e dos desertos. As pedras são o elemento do qual ele pode se servir para recuperar as forças.

As extravagâncias deste filho estão ligadas ao seu prazer em usufruir das coisas boas que a vida lhe oferece. Convém a ele equilibrar suas despesas com poupança, pois é comum o filho de Xangô ser obrigado a viver uma velhice muito mais modesta do que sua vida na juventude. Manterá quando maduro e na velhice uma aura de juventude, pois conservará seu otimismo através dos anos.

A Mulher de Xangô

Excelente companheira, com forte tino comercial, amante da natureza e da vida ao ar livre, atende sua casa com competência e é uma fonte renovadora com seu eterno positivismo.

Ao contrario dos homens de Xangô, as mulheres regidas por esse orixá são muito fiéis no amor. Tem paixões honestas e rápidas, mas quando se decide por um companheiro será de uma lealdade a toda prova. Seu companheiro deverá compartilhar com ela sua alegria de viver, a vida ao lado dela é bastante movimentada, com atividades sociais e esportivas bastante intensas.

É sincera, mas nem sempre suas observações são cautelosas, fala sem pensar e isto pode lhe criar situações embaraçosas já que alguém poderá se sentir ofendido com comentários impensados, porém nunca intencionais.

Com o tempo e a maturidade aprenderá a ser mais diplomática e a medir mais suas palavras.

De personalidade forte e independente a mulher filha de Xangô, não gosta de ser mandada, às vezes precisa de um pulso firme para ser controlada.

De temperamento sincero e ingênuo pode ser vítima de desilusões desde cedo, o que forjará uma atitude de desconfiança em relação aos homens.

Detesta serviço doméstico, mas será boa dona de casa, pois odeia mais desorganização e sujeira, um ambiente limpo e bonito a faz se sentir muito bem.

Com os filhos é mais companheira que educadora, dela eles recebem estímulos, aprenderão a serem francos otimistas e honestos, mas sua disciplina deixará a desejar.
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Características dos filhos de Xangô

É muito fácil reconhecer um filho de Xangô apenas por sua estrutura física, pois seu corpo é sempre muito forte, com uma quantidade razoável de gordura, apontando a sua tendência à obesidade; mas a sua boa constituição óssea suporta o seu físico avantajado.

Com forte dose de energia e auto-estima, os filhos de Xangô têm consciência de que são importantes e respeitáveis, portanto quando emitem sua opinião é para encerrar definitivamente o assunto. Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. Sempre andam acompanhados de grandes comitivas; embora nunca estejam sós, a solidão é um de seus estigmas.

Conscientemente são incapazes de ser injustos com alguém, mas um certo egoísmo faz parte de seu arquétipo. São extremamente austeros (para não dizer sovinas), portanto não é por acaso que Xangô dança alujá com a mão fechada. Gostam do poder e do saber, que são os grandes objetos de sua vaidade.


São amantes vigorosos, uma pessoa só não satisfaz um filho de Xangô. Pobre das mulheres cujos maridos são de Xangô. Um filho de Xangô está sempre cercado de muitas mulheres, sejam suas amantes, sejam suas auxiliares, no caso de governantes, empresários e até babalorixás, mas a tendência é que aqueles que decidem ao seu lado sejam sempre homens.

Os filhos de Xangô são obstinados, agem com estratégia e conseguem o que querem. Tudo que fazem marca de alguma forma sua presença; fazem questão de viver ao lado de muita gente e têm pavor de ser esquecido, pois, sempre presentes na memória de todos, sabem que continuarão vivos após a sua ‘retirada estratégica’.

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Características Mentais dos Filhos de Xangô( Personalidade):
O arquétipo de Xango é aquele das pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e concientes de sua importância real ou suposta. Das pessoas que podem ser grandes senhores, corteses, mas que não toleram a menor contradição, e, nesses casos, deixam-se possuir por crises de cólera, violentas e incontroláveis. Das pessoas sensíveis ao charme do sexo oposto e que se conduzem com tato e encanto no decurso das reuniões sociais, mas que podem perder o controle e ultrapassar os limites da decência. Enfim, o arquétipo de Xango é aquele das pessoas que possuem um elevado sentido da sua própria dignidade e das suas obrigações, o que as leva a se comportarem com um misto de severidade e benevolência, segundo o humor do momento, mas sabendo guardar, geralmente, um , um profundo e constante sentimento de justiça. Como dizem as entidades "trazem o machado na mão' isto é, estão sempre julgando as pessoas e os momentos, e em seguida já executam sua lei, são pessoas teimosas, impulsivas e não aceitam opniões contrárias a seu entendimento, mas são também carismáticas e alegres.

Características Espirituais dos Filhos de Xangô:
Os filhos de Xangô são muito importante para um templo de Umbanda, como todos os filhos dos outros Orixás. As entidades que trabalham com esses filhos tem um importante trabalho na gira, que é a segurança do rito, são chamados de médium de tronqueira, são médiuns que participam da gira fazendo a guarda do rito repelindo qualquer manifestação do baixo astral que possa atrabalhar os trabalhos. Os filhos de Xangô tem mais facilidade de trabalhar com energias mais densas pela sua afinidade com estas linhas, as entidades que se apresentam com mais frequência são os Baianos, Exus, Pretos-Velhos e Caboclos da linha de Xangô, normalmente esses caboclos não dançam, ficam postados com aparência de soldados no terreiro como se fossem gandes sentinelas. Assim os filhos de Xangô tem a mesma características, são filhos díficeis de pegar "carrego" ou demandas pois são acostumados a lidar com energias densas.

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Orgulhoso, dono de uma dignidade própria de um príncipe, vinda de sua origem como senhor de um império africano, Xangô não perdoa a fraqueza. Autoritário e dominador, o filho de Xangô tem um humor instável e é muito ciumento. Exige exclusividade, mas nunca consegue resistir a uma aventura. Segue os passos do pai, marido de muitas esposas, das quais as prediletas são a dengosa Oxum e a guerreira Iansã, esta, a parceira ideal, pois o acompanha a todas as frentes de batalha, luta sempre ao seu lado, ajudando-o a derrotar os inimigos.

São essas as características que os filhos de Xangô exigem dos parceiros. Ousados e cheios de iniciativa, quando se apaixonam, fazem o impossível para conquistar o ser amado. São diretos, sem rodeios, vão logo ao que interessa. Muito atrevidos, não descansam enquanto não conseguem o que querem. E adoram variar as relações amorosas.
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O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita freqüência, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo. Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. A Filha de Xangô, geralmente, é muito crédula, acredita em tudo o que lhe dizem. Magoa-se profundamente por coisas que não tenha feito ou que tenham dito que ela fez. Guarda mágoas profundas, mas não consegue guardar raiva. Em relação ao lar, não gostam de sair de casa, preferem o aconchego do lar e são excelentes mães de família, mantendo o lar em perfeita harmonia, não permitindo desavenças entre os familiares, dando possibilidades a todos de se defenderem, sempre que for necessário.

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Para a descrição dos arquétipos psicológico e físico das pessoas que correspondem a Xangô, deve-se ter em mente uma palavra básica: Pedra. É da rocha que eles mais se aproximam no mundo natural e todas as suas características são balizadas pela habilidade em verem os dois lados de uma questão, com isenção e firmeza granítica que apresentam em todos os sentidos.
Atribui-se ao tipo Xangô um físico forte, mas com certa quantidade de gordura e uma discreta tendência para a obesidade, que se ode manifestar menos ou mais claramente de acordo com os Ajuntós (segundo e terceiro Orixá de uma pessoa). Por outro lado, essa tendência é acompanhada quase que certamente por uma estrutura óssea bem-desenvolvida e firme como uma rocha.

Tenderá a ser um tipo atarracado, com tronco forte e largo, ombros bem desenvolvidos e claramente marcados em oposição à pequena estatura;

Por essas qualidades, é relativamente fácil para os iniciados descobrirem que tal pessoa é de Xangô, pela aparência e modo de andar, o que é mais difícil para tipos pouco mais sutis e mistos como Oxum, Oçanhe e Omolu.
Psicologicamente, os filhos de Xangô apresentam uma alta dose de energia e uma enorme auto-estima, uma clara consciência de que são importantes, dignos de respeito e atenção, principalmente, que sua opinião será decisiva sobre quase todos os tópicos - consciência essa um pouco egocêntrica e nada relacionada com seu real papel social. Os filhos de Xangô são sempre ouvidos; em certas ocasiões por gente mais importante que eles e até mesmo quando não são considerados especialistas num assunto ou de fato capacitados para emitir opinião. A postura pouco nobre dos filhos de Xangô e seu cultivo de hábitos considerados aristocráticos ou pouco burgueses, é resultado dessa configuração psicológica.

Porém, o senhor de engenho que habita dentro deles faz com que não aceitem o questionamento de suas atitudes pelos outros, especialmente se já tiverem considerado o assunto em discussão encerrado por uma determinação sua. Gostam portanto, de dar a última palavra em tudo, se bem que saibam ouvir. Quando contrariados porém, se tornam rapidamente violentos e incontroláveis. Nesse momento, resolvem tudo de maneira demolidora e rápida mas, feita a lei, retornam a seu comportamento mais usual.

Em síntese, o arquétipo associado a Xangô está próximo do déspota esclarecido, aquele que tem o poder, exerce-o inflexivelmente, não admite dúvidas em relação a seu direito de detê-lo, mas julga a todos segundo um conceito estrito e sólido de valores claros e pouco discutíveis. É variável no humor, mas incapaz de conscientemente cometer uma injustiça, fazer escolha movido por paixões, interesses ou amizades.

Xangô é o Orixá julgador, destruidor, inteligente, impulsivo, violento.
Representa o poder transformador do fogo, é o padroeiro dos intelectuais e artistas. Seu número simbólico é o doze, assim como doze são os ministros, Obas, de Xangô.

http://br.geocities.com/umbandaracional/…

Oxum e a Fertilidade Feminina

É em geral à Oxum que se faz ebós de limpeza e energização quando uma mulher deixa engravidar e tem dificuldade. Sendo que também podem ser feitos à Iansã, quando não se descobre causas orgânicas na mulher que justifique a dificuldade.

A OXUM pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem . Dona da água doce, gosta de usar colares, jóias, brincos de ouro e tudo que se relaciona com a vaidade, flores, etc.

Poder claramente relacionado com a fecundidade, é personagem de um mito muito conhecido em que um simbolismo transparente mostra que mesmo OXALÁ supera o tabu da menstruação para prosternar-se aos seus pés. Transformando em penas vermelhas o papagaio da costa, o sangue que gotejava do corpo de uma sacerdotisa.
OXUM representa a mãe da criação que toma conta dos filhos dos outro em gestação e até o décimo sexto dia de nascimento. Diz-se que ela é provedora, atende as necessidades dos outros e que portanto, merece o reconhecimento dado a uma mãe.

Qualidades de Oxum



Existem 16 tipos de OXUM que, embora iguais em sua essência, podem vir a ter particularidades completamente diferentes, são ela:
1- YEYÉ ODÓ -reina nas nascentes dos rios
2- IJUMÚ - rainha entre todas as OXUNS, tendo estreita ligação com as IYAMI-AJÉ. Essa estreita ligação é que faz com que as OXUNS alcancem a vitória em suas brigas ou vinganças.
3- AYALÁ [ou ALANLÁ ] -a avó que foi a mulher de OGUM. Uma das mais velhas que também tem ligação com as bruxas
4- OXOGBÔ - recebe o nome de uma importante cidade Iorubá. É a ela que devem se dirigir todas as mulheres que queiram dar à luz ou que procuram saúde para toda a gestação.
5- APARÁ - a mais jovem de todas com instinto guerreiro, confundindo-se muitas vezes com IANSÃ.
6- ABALU -a mais velha de todas.-
7- YEYÉ OGA - velha e brigona
8- AJAGIRA - muito guerreira
9 - YEYÉ KARE - muito guerreira
10- YEYÉ OKÉ - muito guerreira
11- YEYÉ ONIRA – guerreira
12- YEYÉ IOPONDÁ - guerreira, rica, bela
13- YEYÉ OLÓKO - que vive nas florestas.
14- POPOLÓKUM - que reina nas lagoas
15- YEYÉ IPETU- ingênua e sensual.
16 - YEYÉ IBERIN - feminina e elegante

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Abalu
(a mais velha de todas)
ABALÔ
(carrega ogum é uma iansã)
Jumu ou Ijimu
( a mãe de todas, estreita ligação com as Ìyámi)
Aboto ou Oxogbo
(feminina e coquete, ajuda as mulheres terem filhos)
Apara
( a mais jovem e guerreira)
Ajagura
(guerreira)
Yeye Oga
(velha e enquizilada)
Yeye Petu Yeye Kare
(guerreira)
Yeye Oke
(guerreira)
Yeye Onira
(guerreira)
Yeye Oloko
(vive nas florestas)
Yeye ponda
(esposa de Oxóssi Ibualama, guerreira e porta um leque)
Yeye Merin ou Iberin
(feminina e coquete)
Yeye Àyálá ou Ìyánlá
(a avó, que foi mulher de Ogum )
Yeye Lokun ou Pòpòlókun
(que não desce sobre a cabeça de suas filhas)
Yeye Odo
(dos perdões)

(Texto extaído do site "Candomblé sem mistério

Oxum na Umbanda

É o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.
Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimencionais atuam sobre os seres e os estimula ou paralisa. Em seus aspectos positivos, ela estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção.

Não vamos comentar seus aspectos negativos ou punidores dos seres que desvirtuam os princípios do amor ou da concepção.
Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é regente do sentido do Amor.


Oxun lidera a legião das Sereias, a primeira das sete legiões da linha de Iemanjá, a quem está subordinada.

Identificada com Nossa Senhora da Conceição, sua festa é em 8 de dezembro, a mesma data em que é festejada Iemanjá na Bahia.

Os presentes para Oxun, semelhantes aos oferecidos a Iemanjá, costumam ser deixados junto das fontes e regatos, constando de champanhe, vinho branco ou moscatel, flores com fitas brancas e azuis, pó-de-arroz branco, pente branco pequeno, espelho branco, perfumes...

Nos pontos cantados ela é chamada "mamãe Oxun", uma reminiscência da sua condição de deusa da fertilidade, como todas as iyabás das águas.

Suas cores predominantes são o branco e o azul.

Por vezes é confundida com a Uiara dos índios e caboclos, forma lacustre e fluvial da sereia européia.

Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.

A energia mineral está presente em todos os seres e também está presente em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a "atração" entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimentos típicos de Oxum, a concepção em si mesma.


A água doce, por estar sobrecarregada de energia mineral, é um dos principais "alimentos" dos vegetais. Logo, Oxum está tão presente nas matas de Oxóssi quanto na terra de Obá, que são os dois Orixás que pontificam a linha vertical (irradiação) do Conhecimento. A Senhora Oxum do Conhecimento é uma Oxum vegetal pois atua nos seres como imantadora do desejo de aprender.

Iemanjá na Umbanda


A linha de Iemanjá governa as legiões seguintes: Sereias (Oxun), Ondinas (Nanã Buruku), Caboclos do Mar (Indaiá), Caboclos dos Rios (Iara), Marinheiros (Tarimá), Calungas (Calunguinha) e Estrela Guia (Maria Madalena).

Suas cores são o branco e o azul. As oferendas a Iemanjá constam de flores de cor branca – rosas, cravos, lírios, palmas-de-santa-rita – perfumes, moedas de niquel, sabonete pequeno e outros agrados, que são deixados na praia, junto do mar, ou colocados num barquinho, que é solto nas ondas. A bebida das obrigações é champanhe, frequentemente democratizada como cidra espumante.

No Rio de Janeiro, a festa de Iemanjá é celebrada a 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Glória, com quem está identificada. Mas é na passagem do ano que se realiza a gigantesca e impressionante comemoração popular de Iemanjá, nas praias cariocas e fluminenses, o mesmo acontecendo em Santos e em Porto Alegre. Os "filhos de fé", com suas roupas brancas e colares de muitas cores, improvisam "terreiros" nas praias – um círculo de flores fincadas na areia e velas acesas e garrafas de bebidas e as comidas dos santos... Entoam-se cânticos rituais, ao som dos atabaques. "Baixam" os santos, a maioria Caboclos, que atendem as consultas dos crentes. O povo traz presentes para Iemanjá, com braçadas de flores brancas. Soltam-se no mar barquinhos com oferendas. Jogam-se moedas nas ondas, propiciando um bom Ano Novo.

Até há poucos anos atrás, as velas acesas se multiplicavam nas praias urbanas da Zona Sul que, vistas a uma certa distância, davam a impressão de que as estrelas haviam caído na areia. Era como se, à beira-mar, os "terreiros" se sucedessem. Hoje, a noite de Iemanjá transformou-se num show promovido pela TV e outros meios de comunicação, atraindo grandes multidões, que se movimentam e comprimem em tumulto. Em Copacabana, à meia noite, espetáculos pirotécnicos são realizados por grandes hotéis e firmas comerciais. Sucedem-se por toda a parte, perigosamente, os estouros ininterruptos de morteiros de mão, acesos por populares. Então a gente dos "terreiros" foi procurar praias mais distantes e tranqüilas, longe da curiosidade divertida dos turistas e da fúria contínua dos estampidos. Foi em busca de lugares mais propícios para cultuar Iemanjá, a rainha do mar.

Atuação de Iemanjá


Sua atuação na Umbanda normalmente é sobre as mulheres casadas, embora isso não seja uma regra, e principalmente sobre a criação e educação dos filhos, a harmonia da família e a força feminina no âmbito da célula familiar, como uma agregadora de paz e amor.

Os oceanos são domínios de Iemanjá. A força vibratória das águas ou desses locais tem a função de devolver trabalhos ou vibrações de qualquer natureza. O mar sempre devolverá tudo o que for nele jogado ou vibrado. Nas obrigações à Iemanjá, é comum serem usados pentes, perfumes, maquiagens, espelhos, etc, enfim, coisas ou objetos que normalmente as mulheres usam. Esses objetos não farão com que Iemanjá favoreça mais a uma determinada pessoa e fatalmente contribuirão para a sujeira e poluição das praias. Se alguém quer fazer obrigações à Iemanjá, deve usar ROSAS BRANCAS (só as pétalas da flor, sem galhos e espinhos) e perfume, se possível de ALFAZEMA
FONTE http://www.nuss.com.br/os-orixas/iemanja.html
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quarta-feira, 14 de julho de 2010

AS MÁSCARAS AFRICANAS

A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África negra ao longo da história.

O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas a cada uma delas por um idioma próprio, umas tradições e umas formas artísticas características. Ainda que a grande extensão do deserto do Sahara actua como barreira divisória natural entre o norte da África e o resto do continente, há consideráveis evidências que confirmam toda uma série de influências entre ambas zonas através das rotas comerciais que atravessaram a África desde tempos remotos.

Em numerosas tribos indígenas da África, o arraigo da tradição artística autóctona tem permitido a manutenção de diversas manifestações estéticas até épocas relativamente recentes. De facto, é precisamente a partir de princípios do século XX quando esta arte começa a ser apreciado em Occidente, primeiro pelos representantes da vanguardia e depois por museus e público em general.

MATERIAIS
A grande maioria das manifestações da arte africana tem como matéria básica a madeira. Nas tribos mais desenvolvidas utilizaram-se, ocasionalmente, materiais como o ferro (em objectos de uso quotidiano, como facas, azadas e machados) ou o bronze. O ouro foi empregado pelas culturas mais evoluídas, como as de Costa de Marfil, para jóias, pequenas máscaras ou colgantes.



http://pt.encydia.com/es/Arte_africana



ARTE RELIGIOSA
As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância do grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe pertence em nível espiritual e terreno.

As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungun efetivamente de origem africana.

O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Yoruba Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares.



AS MÁSCARAS AFRICANAS
Máscara africana de marfim.
Máscara Pingente de Benin, Nigéria.
Provavelmente séc. XVI. Marfim. Alt., 19 cm. Metropolitan Museum of Art.


A arte primitiva africana não deixa ninguém indiferente, porque ela provoca no observador um largo espectro de emoções, além da serenidade, do maravilhamento, seguido de uma sensação indecifrável, de atração e de perplexidade. Está arte é a fonte da humanidade e permanece imutável através dos tempos apesar das vicissitudes por que tem passado o continente africano. Sua mensagem se inscreve na universalidade.

Cada máscara é um livro de magia aberto que fascina, que suscita a curiosidade, pois que nos convida a decifrar para descobrir de capítulo em capítulo a mensagem revelada. O escultor africano não tem o mesmo desejo que o escultor contemporâneo que sente necessidade de colocar sua assinatura na obra. Na África, a obra de arte não é propriedade de um escultor, mas é a expressão de uma etnia, de um povo e da divindade que utiliza a mão do artista para nela pousar sua essência espiritual num objeto profano.

Se o continente africano abriga uma grande variedade de cultura onde cada uma se caracteriza por sua linguagem, suas tradições e suas formas artísticas, a arte africana no seu conjunto, engloba e abraça por sua vez a história, a filosofia, a espiritualidade e os mitos. Ela traz consigo a alma de todo o continente. A arte africana não visa à representação, a imitação ou a figuração, mas a significação, o simbólico. Ela transgride a forma em proveito de seu conteúdo, de seu sentido ou o que ela exprime. A beleza desta arte vem de sua especificidade, uma estética do domínio do indizível, do domínio do re-sentimento, da sensação do choque que ela provoca.
A arte africana desperta primeiramente a função mais que a forma particularmente em certas etnias africanas. Com efeito, desperta a própria vida e suas manifestações, sobretudo por uma concepção mística e unificadora do mundo. Também, a beleza não é jamais almejada por ela mesma. Há uma preocupação fundamental de ligar o pensamento religioso e o objeto encarregado de exprimi-lo ou de servi-lo. Esses objetos são feitos por artistas que se colocam a serviço do culto dos ancestrais. Não se pode separar o valor plástico da obra de seu contexto social ou religioso. O papel último dessas obras é de mostrar nelas o invisível.
A máscara africana é vista, muitas vezes, pelos ocidentais, com olhares cheios de idéias preconcebidas e de julgamentos prévios. Ela não é um acessório de teatro nem um objeto de arte decorativa e menos ainda um acessório de feitiçaria. É, sobretudo um ser sagrado que utiliza-se do suporte material do homem, considerado então como um guardião, para aparecer e se exprimir. Ela não representa um ser: ela é um ser.

AS MÁSCARAS SAGRADAS
representam uma divindade, uma força vital. Elas detêm os poderes religiosos. Elas exercem uma ação propiciatória ao trazer forças vitais benéficas (gênios, deuses secundários) que são os intercessores entre os homens e um deus difuso no universo. Elas exprimem a majestade, a sabedoria, o mistério das forças sobrenaturais que as animam. Elas são encarregadas de mostrar o invisível aos olhos humanos. Elas afastam as forças vitais do mal, elas protegem os homens das forças maléficas. Elas intervêm nas cerimônias: ritos de passagem, purificação, sacrifícios, iniciações, conjurações...elas desempenham um papel essencial no restabelecimento da ordem social. Elas representam os ancestrais e Deus, elas são boas e justas. Elas punem aqueles que trazem a desordem e a insegurança. Elas funcionam com o juízes supremos. Elas detêm os poderes jurídicos. Elas julgam os litígios, os problemas de família, dos clãs, das tribos. Estas máscaras só saem em acontecimentos importantes ou são guardadas em recipientes privados e sagrados.

AS MÁSCARAS PROFANAS
são representadas por uma multitude de máscaras que se produzem em momentos de festa e divertimentos. Sobre as máscaras de divertimentos diríamos que elas representam os ancestrais do clã da família, visando a atrair a alma do ancestral e capitalizar sua essência vital. Imortais, eles, os ancestrais são os depositários de um patrimônio cultural. São quem contam as histórias, são a memória do povo. Eles formam uma sociedade hierarquizada, a máscara sagrada é acompanhada por uma plêiade de outras máscaras. Há a máscara guerreira encarregada da conquista e da defesa do território. Ela acompanha a máscara sagrada porque se trata de fazer a justiça em caso de perda. Por ocasião das festas ela é encarregada de supervisionar o comportamento de cada um para detectar os maus elementos. Há a máscara griot, que é companhia fiel da máscara sagrada. O griot é um cantor solitário. Ele louva a máscara sagrada. É também um espião, pois ele escuta, observa, e conta o que viu para a máscara sagrada. Ele influencia a máscara sagrada a ser mais clemente. Ele é também o cantor e historiador genealogista. Ele pode também dançar e é animador de todas as festas. Ele é indispensável para participar de acontecimentos como funerais. É um virtuoso da dança, pleno de vitalidade. Seguidamente é acompanhado do mascarado cantor. É enfim, o mascarado mediador:ele está presente em todos os níveis da hierarquia. Deve ser iniciado na arte da dança, do canto, da guerra. Ele distrai todo mundo com suas galanterias e seus ditos engraçados. Ele vai de casa em casa pedir alimentos. O portador da máscara deve ser sempre iniciado, sua identidade é sempre desconhecida, sua personalidade se desfaz completamente, pois ele é somente o suporte humano para que a máscara se torne acessível aos homens.

A máscara é um vetor essencial de reivindicação de uma identidade local, geralmente um benfeitor mítico da comunidade. Ele rege as coletividades, e completa uma função religiosa, política, econômica, histórica e terapêutica.

FUNÇÃO RELIGIOSA
porque assegura a mediação entre deus, os ancestrais e os homens. Aparece nos ritos de passagem. É a protetora contra os espíritos maléficos. Muitas categorias de máscaras lutam ativamente contra a feitiçaria que é o principal agente de todos os males, das doenças e sofrimentos possíveis. O espírito associado ao mascarado possui a faculdade de detectar feiticeiros e os caçar. Essa função é dupla, pois vem acompanhada de uma ação punitiva, da erradicação do mal. Após a intervenção mascarada, os culpados caem doentes e podem morrer se não repararem suas faltas através de compensações, normalmente em forma de sacrifícios importantes. Em certos casos, o portador da máscara já é escolhido por sua capacidade de dupla visão e assim pode descobrir os agentes do mal. O espírito da máscara é utilizado para determinar a punição adequada.

FUNÇÃO POLÍTICA
porque a mascara garante a hierarquia social. Instância suprema para o regulamento de todos os problemas que podem vir a acontecer na comunidade. Ela faz respeitar a ordem e a justiça e intervêm em todas as decisões vitais. Como a máscara fala, ninguém pode contradizê-la. Suas decisões são inapeláveis. Os homens de poder (reis, chefes e outros dignatários) tem necessidade de garantir seu domínio e de o consolidar, por isso a ajuda das forças sobrenaturais é sempre bem vinda e nesse quadro as aparições dos mascarados correspondem a intervenção impressionante que os dirigentes tanto prezam.
Nada pode manter a população à distância dada à crença e o respeito que as populações tem pela máscara e o mascarado.


FUNÇÃO SOCIAL
porque mantêm a harmonia da comunidade e assegura a perenidade do saber. Assegura os laços entre os ancestrais e os vivos e traz para a vila as bênçãos dos ancestrais. As máscaras assumem regularmente o papel de policiais locais e supervisionam, dão o alerta, julgam e punem os malfeitores. A vantagem dos mascarados é que ao aplicar as punições isso é feito dentro de um total anonimato para o mascarado. Também é necessário atentar para verificar possíveis abusos por parte do mascarado que deve sempre agir com total senso de justiça. Para isso, ele, o mascarado está sempre também sobre a vigilância dos dirigentes políticos.

FUNÇÃO CULTURAL E EDUCATIVA
porque as máscaras são depositárias da cultura de uma etnia. Os homens se sucedem, os povos desaparecem, a sociedade evolui, mas a máscara permanece após sua criação até o término de suas muitas mutações. Ela é a memória que permanece e que conta a evolução do povo. As máscaras transmitem um saber, ensinamento de linhas de conduta, aconselha e influencia. Elas representam os modelos admiráveis a seguir e dos quais os homens devem se aproximar. Elas concentram a ética de uma sociedade, sublinham as coisas importantes dessa sociedade, a serem seguidas ou evitadas. Na sua utilização elas veiculam numerosas mensagens dirigidas a todos, ou ao contrário, a um público reservado.

FUNÇÃO DE INICIAÇÃO
porque os segredos ligados a sua existência fazem parte dos ensinamentos ministrados aos jovens iniciados. As sociedades secretas, na maioria masculinos, chamam os mascarados no decurso de seus rituais específicos. Alguns deles compreendem numerosos graus de acesso e são regidos por ciclos iniciáticos. Tornam-se assim possuidores de conhecimentos esotéricos que permitem a manipulação e o controle dos não iniciados.

FUNÇÃO FUNERÁRIA
porque a intervenção das máscaras tem sobretudo um papel purificador. A morte introduz uma forma de desequilíbrio na sociedade, e isso é como uma mancha que deve ser lavada. As máscaras procuram a alma do defunto para a conduzir ao reino dos espíritos a partir do qual ele poderá se transformar em força vital e beneficiar seus descendentes.
Estas obras satisfazem o senso estético, mas vão além do senso estético, pois fornecem a visão de infinito espiritual, a beleza ou o terror. A máscara pode ser eficaz no sentido positivo ou terrorífica, mas sempre sagrada. A forma estabelece não mais que um jogo de forças secretas, de energias vitais. O estudo estético dessas máscaras variadas revela um interesse pela abstração, pelo apuro das formas e pela sabedoria.

A tradição de portar máscaras remonta as noites dos tempos e nos encontramos traços delas nos afrescos Du Saara (na Líbia) que remontam a 15.000 anos. As primeiras máscaras eram máscaras de animais levadas ao alto da cabeça, e os chifres dos bovinos eram elementos essenciais. Os dançarinos e as dançarinas se penteavam e se escondiam sob plantas vegetais, escondendo pernas, braços e o busto. O importante era se comunicar com as energias vitais e sagradas que regiam o mundo e assim assegurar a fecundidade e a continuidade .

AS MÁSCARAS ANIMAIS
se diversificaram a partir do reconhecimento do papel que o animal exerce junto ao homem. O homem reconheceu em certa época longínqua a anterioridade do animal sobre o homem. Diferentes animais desempenham papéis nos mitos criadores e nos ritos de adivinhação. É um pouco mais tarde que a função da máscara se diversifica, como signo de diferenciação numa sociedade de iniciação, como proteção da tribo e serve aos guerreiros que se revestem duma vestimenta carregada de substâncias mágicas e o rosto recoberto de uma máscara, ou como cura das doenças. Os chifres animais e as máscaras meio-homem, meio animal subsistiram por longo tempo e tem como papel estabelecer uma relação com as forças irracionais que são aquelas sagradas. Os ornamentos nas máscaras são revestidos de significados múltiplos: de dialogar com os acontecimentos, de assegurar a proteção da família, de acompanhar os rituais de iniciação, de participar das festas da semeadura e da colheita, de livrá-los da morte, das guerras e das doenças.


Na maior parte do continente africano, a máscara permanece ainda em nossos dias uma das expressões privilegiadas que tem dado lugar a uma impressionante variedade de formas , de materiais e de estilos. Entretanto, é necessário não dissociar a máscara africana do restante da roupa, pois sem a roupa ela perde o sentido geral da mensagem. A máscara africana não pode ser considerada em apenas sua dimensão estética e artística, mas também a sua funcionalidade no seio da sociedade que a criou e que a utiliza num conjunto de artes sagradas que asseguram seu equilíbrio, objeto de eterna procura. Muitas vezes, separada de seu conjunto de vestimentas, de seus enfeites, de seu penteado, dissociada de seus acessórios de dança que a acompanham e que se constitui num de seus elementos, a máscara incontestavelmente perde sua significação mais profunda.

A máscara é também maquiagem, pintura corporal, fibras, folhas, peles de animais, tecidos, penteados...todos elementos que constituem um conjunto onde ela se insere, onde cada parte tem também sua significação.

Os materiais de predileção da maioria das máscaras africanas é a madeira, apesar de existirem outras de outros materiais, como fibras vegetais, cabaças, couro, tecidos, às vezes contas, caramujos, metais, marfim, resina...a escolha desses materiais não é aleatória: eles são escolhidos e associados em função da sacralidade da máscara ou do simbolismo que ela exprime. O escultor criador de máscaras trabalha geralmente fora da vila; ele deve observar os interditos muito sérios, passar por vezes por purificações, porque ele deve ser isento de toda impureza para poder fazer seu trabalho bem. segundo as regras. A máscara, ela mesma, a cada utilização é repintada por ser uma máscara policrômica, e a pintura é que torna a máscara “viva”. Durante os períodos cerimoniais as máscaras são conservadas, cuidadas, servidas e mesmo “alimentadas”.

Os principais locais das máscaras são na África ocidental e na África central.
As formas variam de acordo com as áreas culturais e as etnias.
Quanto aos usos e funções elas correspondem ao ciclo anual dos ritos agrários ( semeadura, colheita) e ao ciclo da vida.
No ciclo da vida, dois acontecimentos são considerados essenciais: a iniciação e a morte.

Nas cerimônias de iniciação dos jovens, as máscaras participam em diferentes etapas. Somente os pertencentes aquela etnia podem presidir a circuncisão, intervir como mestres iniciadores, revelando aos profanos os conhecimentos necessários a sua formação técnica, moral e social. Nesta ocasião, a máscara é envergada pelos mestres da iniciação que então poderão passar aos jovens iniciados o segredo das máscaras. Materialização de seres sobrenaturais ou de ancestrais, símbolo do sagrado, as máscaras presidem geralmente o encerramento do período de luto.Elas intervêm também nos casos de calamidade ou ainda, em casos de litígio, como agentes de controle social. Em certas etnias, elas são o apanágio do poder do chefe.


SIMBOLISMO DE ALGUMAS CORES DAS MÁSCARAS AFRICANAS

O BRANCO:
é uma cor de passagem, a passagem da morte ao renascimento, a mutação de um ser. É igualmente a cor de Deus (ligado aos ancestrais) representam a luminosidade, a inocência, a pureza e a retidão. Essa cor é fabricada a partir do kaolin ou de cal esfarelado (outras vezes podem ser de casca de caracol, de casca de ovos, excrementos de lagartas ou de cobras sacralizada). Em certas vilas do norte do Nvari-Kwilu o kaolin significa luto, e só serve para decorar os túmulos.

O PRETO:
é uma cor negativa, pois representa a morte, o anatemizado, o mal, a feitiçaria e o anti-social. É fabricado com o carvão de madeira. Na costa do Marfim, são feitos de folhas queimadas. Trata-se de um valor complementar entre os Igbos.

O VERMELHO:
o símbolo é ambivalente, pois representa o sangue, o fogo, o sol (e o calor) mas também a reintegração de um ser marginal, a fecundidade e o poder. O vermelho mais escuro representa as forças agressivas e o sangue impuro. É fabricado com a ajuda de substâncias minerais, sacrificiais (em sua origem, uma noz de cola mastigada)

O AMARELO:
é um valor complementar entre os Igbo. Essa cor representa a paz, a serenidade, a fortuna, a fertilidade, a eternidade, mas também o declínio, o anúncio da morte.

O AZUL:
é uma cor negativa que representa a frieza, mais paradoxalmente a pureza, o sonho e repouso terrestre.

O VERDE:
representa a crença, o nascimento, a virilidade.
O OCRE ESCURO: tem também um valor complementar entre os Igbo.

http://www.inzotumbansi.org/index.php?option=com_content&view=article&id=11:a-proposito-das-mascaras&catid=4:nsamu&Itemid=29

Tradução livre do Prof. Dr. Sérgio Paulo Adolfo – Tata Kisaba Kiundundulu

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