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ORIXÁS, UMBANDA E CANDOMBLÉ

POR AMOR AOS ORIXÁS - ANO III

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sábado, 18 de dezembro de 2010

ARTEFATOS USADOS NO CANDOMBLÉ

A

Abebé
é um leque em forma circular, usado por Oxum quando feito em latão ou dourado, alguns podem trazer um espelho no centro, e usado por Iemanjá quando prateado, normalmente trazem desenhos simbólicos. Tais desenhos, são geralmente corações quando para Oxum, ou peixes, para Iemanjá. São utilizados nos rituais de Candomblé, Xangô do Nordeste, Xambá, Batuque, Omolokô.


Atori, Atòrì ou Ichã
é um apetrecho da cultura Nago-vodum em forma de cipó "vara", feito de uma planta chamada glyphaca lateriflora abraham, inerente aos Orixás nanã, oxaguian, obaluaye, oxumare, ossaim e iansã, principalmente a oya igbale e muito utilizado nos cultos de egungun.

Indispensável na festa do pilão e na construção de vários objetos sagrados como xaxará, ibiri e oposaim, sua imitação de metal em forma de seta pode ser vista nos assentamentos sagrados igba oxumare, igba ossaim e igba obaluaye, o mesmo material serve para confecção das colheres de madeira sobrepostas no igba nanã. Suas hastes são simbolizadas com os ancestrais e tem finalidade de afastar os espíritos (eguns) para o seu espaço sagrado, e eliminar as energias negativas da comunidade, proporcionando a saúde e longevidade dos crentes.

B
Brajá
é o fio-de-contas usado por Babalawos, Bokonon e outros sacerdotes africanos, no Brasil é usado por Babalorixás, Iyalorixás, Ogans, Ekedis, e pessoas de outros posto de graduação do Candomblé de todas as nações, é um símbolo de nobreza, status, senioridade, sapiência, jamais poderá ser usado por pessoas que não tenham cargo ou posto.

é usado pelos filhos da cobra como são chamados os filhos de Dan, Dangbê, Bessém, Oxumarê, Hongolo, pelos filhos da terra como são chamados os filhos de Omolu, Obaluaiyê e por Voduns semelhantes e Nanã Buruku.

O Brajá representa as escamas da cobra ou serpente, representa a riqueza porque é feito com búzios abertos (que na África era usado como dinheiro ou moeda corrente), trançados com fios de cordonê, de um lado e de outro sobrepostos formando as escamas.

Humgebê
Entre os Fon do Benim, existe o hunjevé, que é um colar de miçangas vermelhas normalmente de 12 fios, usado pelos vodunsis dos "voduns vermelhos", ou hunvé, tais como Heviossô, Dan e Loko em certas regiões, e henu-vodun como Agassu, Adjahutó, Bosikpon, Sava, Ohwee, Kpentinkon e outros.

No Brasil pode ser chamado de hunjevé, humjébe ou humjebê, é composto de um único fio de miçangas na cor de ferrugem (entre o vermelho e marrom) intercaladas com contas de coral.

É entregue ao vodunsi (rodante, que entra em transe) do candomblé Jeje na obrigação de sete anos "odu ejé" quando ele passa a ser um sacerdote na entrega do oyê. Somente os vodunsis tem o direito de usá-lo, Em determinadas casas é vetado o uso para ogans e ekedis.

Ibiri ou Ibíri
é um apetrecho da cultura afro brasileira, inerente ao Orixá Nanã, indispensável em sua indumentária, geralmente visto em seu assentamento igba nanã. Confeccionado com nervura da folha do Iji opé e ichã, ornado com búzios, palha da costa, fio de conta e cabaça. Utilizado nos rituais do olubaje e opanije, tem finalidade de afastar os espíritos (eguns) para o seu espaço sagrado, e eliminar as energias negativa da comunidade, proporcionando a longevidade.


Ierosun
na mitologia yorubá, é o pó amarelo de uma árvore sagrada chamada Pterocarpus osun, corroída naturalmente pelos cupins. É utilizado para marcar os sígnos dos odús no Opon-Ifa, nos rituais sagrados de Ifá, Orumilá, Oduduwa, alguns orixá nla, orixá funfun e na preparação do merindilogun. Também chamado de pó de Osùn pelo povo do santo.


Ìlubàtá ou Ilu,
é o nome pelo qual os atabaques são chamados na nação Ketu. É um conjunto de três atabaques. São objetos sagrados e sacralizados por rituais específicos, também consagrado pelos rituais de sasanha e Ebori.
Também pode ser os atabaques da Nação Xambá de Olinda, PE.
Ilu, é também o nome do toque ou rítmo acelerado tocado para Oyá-Iansan.


Irukerê, Irukere ou erukere
é um apetrecho da cultura afro brasileira, inerente ao Orixa Oya. Confeccionado com cauda de boi ou de búfalo, utilizado nos rituais de Oya e Axexe, tem finalidade específica de afastar os espíritos para o seu espaço sagrado, e eliminar as adversidades da comunidade. Um outro instrumento bem parecido e confundido pelos leigos é o Iruexin., que estar ligado ao Orixa Ossosi e com a função de atrair a fartura e prosperidade, confeccionado exclusivamente de cauda de cavalo. Na África os babalawos e nobres usam como símbolo de status, utilizando também para espantar mosca.


Ojá
tipo de torço ou turbante usado na cabeça nas religiões tradicionais africanas, religiões afro-americanas, religiões afro-brasileiras, podem ser de vários tipos:

Ojá de abian e iaô, é uma tira embainhada de mais ou menos dois metros de comprimento por trinta centímetros de largura, feitas de tecido morim ou cretone sempre branco que á cor de Oxalá.

As iyalorixás, egbomis, e equédis, podem usar um ojá simples durante os afazeres diários, mas são mais elaborados com enfeites de rendas nas pontas ou mesmo bordados de richelie. Geralmente são de cor branca mas poderão ser coloridos também. Nas festas costumam usar na cor do Orixá que está sendo homenageado.

Os babalorixás de algumas nações também usam ojás simples e brancos normalmente para os afazeres diários e mais sofisticados durante as festa também variando a cor conforme o Orixá que está sendo homenageado. Mas nem todo babalorixá gosta de usar ojá por achar um tanto feminino, como o objetivo é manter a cabeça coberta, esses optam por um gorro, boné, uma boina parecida com um solidéu, o gorro africano que cobre até acima da orelha, denominado de filá e outros usam um quipá judaico.

Os Ogans só usam ojá durante as obrigações internas, no barracão durante as festas usam um boné geralmente de cor branca.

Xequerê em português, Shekere em inglês e Sekere na ortografia Yoruba,
é um instrumento musical de percussão da África, consiste de uma cabaça seca cortada em uma das extremidades e envolta por uma rede de contas. Ao longo de todo o continente africano é chamado de diferentes nomes, como o lilolo, axatse (Gana), e chequere. É predominantemente chamado shekere na Nigéria.

O Xequerê é feito de pequenas cabaças que crescem no campo. A forma da cabaça determina o som do instrumento. Um Xequerê é feito por secagem da cabaça, por vários meses, em seguida, a remoção da polpa e sementes. O Xequerê é agitado quando é tocado.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Humgeb%C3%AA

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